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Policiais da delegacia de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, prenderam nesta terça-feira (04) um homem acusado de integrar a quadrilha responsável pelo assassinato do delegado Clayton Leão em 26 de maio de 2010.
Segundo informações de agentes do Serviço de Investigação da 18ª delegacia, Renildo Nascimento de Jesus, de 33 anos, estava foragido há cerca de dois anos na cidade de São Paulo e, quando voltou para a cidade, foi encontrado no bairro Verde Horizonte. As investigações apontaram que ele não estava presente no dia em que Leão foi morto. Renildo é acusado de cometer assaltos em Camaçari e a polícia ainda investiga a provável participação do acusado em alguns homicídios.
Em depoimento na delegacia, o suspeito informou que desconhece o paradeiro de Rinaldo Valença de Lima, apontado como autor do disparo que matou o delegado. Rinaldo fugiu da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes em agosto passado com outros quatro presos. Renildo disse à polícia que não vê o comparsa desde que fugiu.
Como não foi preso em flagrante e a Justiça ainda não expediu um mandado de prisão, Renildo foi liberado. A polícia informou que já havia solicitado a prisão à Justiça e que o pedido será reforçado.
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Caso Clayton
Leão estava com a esposa quando parou o carro na Estrada das Cascalheiras para dar uma entrevista ao vivo para a rádio local Líder pelo celular. Neste momento, homens saíram de um carro e dispararam tiros contra o delegado, que estava ao volante. Um tiro acertou a porta do veículo e outros dois atingiram a cabeça de Clayton. Ele estava levando a mulher para o trabalho em uma clínica odontológica no momento do crime.
O laudo emitido pelo Departamento de Polícia Técnica em junho confirmou que a arma do assassinato foi usada por Rinaldo Valença de Lima, que efetuou os disparos. Mostrou ainda que havia vestígios de pólvora na mão do acusado e que a terceira voz ouvida na gravação na hora do crime era dele também. As informações são do Corrreio
