Artigo

É sempre a melhor

No ano seguinte, a celebração tornou-se pública e, em pouco tempo, difundiu-se pelo mundo.

O Dia das Mães começou a ser celebrado, nos Estados Unidos, por iniciativa de Anna Jarvis. Ela perdeu a mãe em 9 de maio de 1905. No segundo domingo de maio de 1907 foi feita uma homenagem à mãe de Anna. No ano seguinte, a celebração tornou-se pública e, em pouco tempo, difundiu-se pelo mundo.

NO BRASIL, as primeiras comemorações do dia das Mães, aconteceram em Porto Alegre em 12 de maio de 1918 e, em São Paulo, em 1921. A partir de 1947, por determinação, de Dom Jaime Câmara, arcebispo do Rio de Janeiro, o Dia das Mães foi incluído nos calendários de datas da Igreja Católica. É um dia abençoado porque das mães recebemos o maior de todos os presentes, a vida.

ACEITANDO a maternidade, a mãe traz a vida para que a nossa sociedade tenha mais vida. Mãe é doadora de vida. Doar vida é esperar o filho que não chega, chorando e orando para que volte em segurança. Doar vida significa passar noites acordada, amparando o filho doente, na cabeceira da cama, dando remédios na hora certa, tenha o filho cinco, dez, vinte ou cinqüenta anos. Ela sempre está ali, perto. A presença da mãe é constante e permanente. É ela que dá os princípios da vida e orienta os filhos.

UM AUTOR desconhecido definiu, muito bem, a grandiosidade do amor materno, ao reproduzir as palavras vindas do coração de uma mãe diante da pergunta: Mãe, de qual dos seus filhos você mais gosta? Sem se abalar e deixando transparecer um pequeno sorriso, respondeu: “Eu amo aquele que está doente, até que se recupere; eu amo aquele que está chorando, até que seja consolado; eu amo aquele que está estudando, até que aprenda; eu amo aquele que está endividado, até que pague suas dívidas; eu amo aquele que está desempregado, até que consiga emprego; eu amo aquele que está afastado de Deus, até que se converta”. E, com olhar distante, semblante triste e com voz sufocada, completou: “Eu amo aquele que já me deixou, até que eu o reencontre no céu”.

SÃO PIO décimo dizia: “dai-me boas mães e eu salvarei o mundo!” Nem as noites mal dormidas conseguem apagar o brilho de seu rosto e de seus olhos, porque o rosto e os olhos de uma mãe espelham o carinho e a meiguice de quem dá a vida e por ela se sacrifica. Por isso, no Dia das Mães, vamos agradecer a Deus, a mãe que tivemos. Ela é a única e a melhor. Nunca se pode fazer comparações entre a nossa e a mãe dos outros. A nossa é sempre a melhor e mais santa, disto não podemos duvidar.

Itamar Vian
Arcebispo Emérito
[email protected]

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