caso Bruna

Delegacia de Homicídios colhe novos depoimentos sobre morte de Bruna Santana

Roberto Leal declarou ainda que algumas informações sobre possíveis suspeitos que circulam nas redes sociais, não partiram da polícia.

Rachel Pinto

A Polícia Civil ouviu nesta sexta-feira (23), várias pessoas, no trabalho das investigações para elucidar o assassinato da adolescente de Serra Preta, Bruna Mendes Santana, de 16 anos que estava desaparecida deste a tarde de domingo (18) e foi assassinada em Feira de Santana.

Bruna foi vista pela última vez, no Shopping Boulevard e foi encontrada morta dentro de um saco, na manhã de quarta-feira (21) em um terreno na Avenida Eduardo Froes da Mota. O laudo da necropsia da adolescente saiu na quinta-feira (22) e ficou constatado que a causa da morte foi sufocamento. Não foi comprovado através do exame de necropsia o estupro, nem a gravidez da garota. A polícia aguarda ainda os resultados de exames laboratoriais.

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Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

O delegado Roberto Leal, coordenador regional de Polícia Civil, em entrevista ao Acorda Cidade, declarou que equipes de policiais seguem em diligências pela cidade, com o objetivo de colher o máximo de informações possíveis sobre o caso. Bastante cauteloso, ele afirmou que há duas linhas de investigações e que não pode dar mais detalhes até para não atrapalhar o trabalho investigativo.

Vários materiais foram recolhidos, assim como imagens de câmeras de segurança.

“Temos algumas imagens próximo ao local de onde a vitima desapareceu e estamos analisando essas imagens. Tentando recolher evidências da participação de alguma outra pessoa e por isso a gente continua com as diligências”, revelou.

Roberto Leal declarou ainda que algumas informações sobre possíveis suspeitos que circulam nas redes sociais, não partiram da polícia. De acordo com ele, não há nenhum suspeito apontado até o momento.

“Uma informação que chegou até a polícia através de denúncia anônima levou até uma constatação. Já constatamos que uma informação é verdadeira e estamos seguindo essa linha de investigação agora”, acrescentou.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

O delegado Roberto Leal também informou que a polícia recolheu em uma casa aparentemente sem moradores sacos semelhantes aos que estavam com o corpo de Bruna. Estes materiais serão analisados e comparados com as demais informações sobre o crime. Para ele, ainda não há uma previsão de em quantos dias o crime poderá ser elucidado e não é possível fazer nenhuma declaração prévia.

“É um crime complicado e que tem vários viéses. Estamos fazendo um trabalho sério para chegar aos autores do crime”, finalizou.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
 

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