Polícia

Preso um dos suspeitos por decapitação de adolescentes

Adriano Silva Nunes, 22, confirmou sua participação no crime, mas disse que não matou nem torturou as adolecentes.

Um dos suspeitos pela decapitação das adolescentes Janaína Cristina Conceição, 16, e Gabriela Alves Nunes, 13, no bairro do IAPI, na sexta-feira, 19, foi preso na tarde deste domingo, 28. Adriano Silva Nunes, 22, confirmou sua participação no crime, mas disse que não matou nem torturou as adolecentes, garantindo que foi obrigado pelos outros dois suspeitos  a recolher os restos dos corpos de Gabriela e Janaína para jogá-los num local deserto da Avenida San Martin, conhecido ponto de "desova" de cadáveres.

Adriano foi preso na Praia da Preguiça, no Comércio, depois que populares o reconheceram e tentaram linchá-lo. Na versão de Adriano, ainda não oficial, ele mesmo teria ligado para polícia para evitar o agravamento da agressão. Ele teria perdido um dente na confusão.

O suspeito afirmou ainda que sua família não o aceitou em casa e que, por isso, ficou perambulando pelas ruas. Ele foi preso pela 16ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e levado para a 4ª Delegacia, localizada em São Caetano, onde foi ouvido.

O major PM Washington Luiz Plácido, comandante da guarnição que o prendeu, disse que Adriano acusou as duas adolescentes de serem usuárias de drogas e que uma delas, Gabriela, era namorada de um dos suspeitos, Risovaldo Hora Costa, 20 anos, o "Riso". E repetiu que só participou do transporte dos restos dos corpos das garotas porque foi ameaçado de morte.

Até a noite, Adriano continuava prestando depoimento, ao delegado titular Omar Leal Andrade.

Durante a caçada aos assassinos de  Janaína e Gabriela, policiais civis detiveram duas pessoas, na última sexta à tarde.  Os dois rapazes de 17 anos foram conduzidos à 4ª Delegacia, em São Caetano, onde foram interrogados e, em seguida, liberados. 

A polícia ainda procura "Riso" e o outro suspeito, Alex dos Santos Silva, 21, o "Lequinho".

O caso – Janaína e Gabriela foram sequestradas e mortas após supostamente fugirem de casa na tarde de quinta, 18. De acordo com familiares, Janaína deixou um bilhete avisando que estaria bem e manteve contato com parentes no mesmo dia da suposta fuga.

Na sexta à noite, bandidos ligaram para a família da menina informando do sequestro e pedindo R$ 50 mil de resgate, além de duas armas. As ameaças aconteceram entre 19 e 23 horas. Janaína chegou a falar com o pai e confirmar a situação.

( As informaçõess são do A Tarde) 

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