Feira de Santana

Caso Gabrielly: polícia trabalha com hipótese de estupro antes da morte

De acordo com o coordenador regional de polícia, delegado João Rodrigo Uzzum, a motivação está caminhando em um sentido mais claro.

Daniela Cardoso

A Polícia Civil continua investigando o caso da garota Gabrielly Gomes, de 7 anos, que desapareceu no dia 21 de janeiro e a morte foi confirmada no dia 26 de abril, após exames confirmarem que restos mortais encontrados no dia 14 de fevereiro, às margens do Anel de Contorno, no Conjunto Feira IX, eram da garota. Gabrielly desapareceu quando brincava perto de casa em um residencial em Feira de Santana no bairro Gabriela.

De acordo com o coordenador regional de polícia, delegado João Rodrigo Uzzum, a polícia já tem a certeza que a menor foi assassinada e a motivação está caminhando em um sentido mais claro. Segundo ele, a polícia trabalha com a hipótese do crime sexual.

“Estamos trabalhando com a possibilidade da garota ter sido estuprada. É clara a possibilidade que a motivação tenha sido essa, tendo em vista que outras hipóteses tenham sido descartadas. Faltam ainda alguns elementos para se chegar à certeza, é necessário uma investigação com responsabilidade e calma. A polícia não está aqui para fabricar um suspeito e sim para chegar no autor desse crime”, afirmou.

Uzzum destacou que a polícia permanece efetuando os trabalhos de investigação e que muitas atitudes já foram tomadas recentemente no sentido de atos de inteligência e análise de dados coletivos durante a investigação. Além disso, segundo o delegado, pessoas continuam sendo ouvidas.

“Estamos caminhando para a elucidação desse crime. É um crime de difícil elucidação, pois não tem testemunhas, então demanda um trabalho de inteligência mais articulado. É algo que demora, é necessário paciência e pessoas qualificadas para a investigação. Mas acredito que esse caso não ficará sem elucidação, pois já estamos avançados na investigação”, disse.

De acordo com o delegado João Rodrigo Uzzum, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) ainda vai encaminhar para a polícia um laudo que vai apontar se os vestígios de ossos encontrados são compatíveis com o corpo completo da garota. “Já que a ossada foi queimada, queremos saber se a intensidade das chamas consumiu o corpo completo ou se apenas parte do corpo foi descartado naquele local”, informou.

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