Micareta

Cerest analisa condições de trabalho durante a Micareta 2017

A presença de trabalho infantil, idosos e gestantes também são alvos de fiscalização.

Acorda Cidade

Para garantir a segurança do trabalhador durante os quatro dias de festa, o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) tem atuado por todo Circuito Maneca Ferreira com a tarefa de analisar as condições dos trabalhadores de blocos, camarotes, barraqueiros e ambulantes.

A presença de trabalho infantil, idosos e gestantes também são alvos de fiscalização. Cordeiros, por exemplo, são observados quanto ao cumprimento das normas de segurança e direitos como a alimentação durante o percurso e o uso de sapato fechado.

Verena Leal, coordenadora do Cerest, observa que “este ano foi atípico, pois o Cerest conseguiu maior proximidade junto aos barraqueiros e, também, no interior de camarotes". Segundo Leal, o número de blocos é um pouco menor do que o ano passado.

"Há também uma diminuição dos riscos, e ainda não encontramos nesta Micareta crianças e gestantes trabalhando; outras irregularidades estão presentes, como a presença de idosos”, pontua.

A coordenadora informa que em caso de não haver reversão do problema inspecionado, uma notificação é feita e, após término da Micareta, é encaminhado relatório específico para o Ministério de Trabalho a fim de realizar as possíveis intervenções.

Desde 2009, o Cerest trabalha no evento, época em que as condições de trabalho ainda tinham muitas falhas.

“Era comum cordeiros de sandálias, sem luvas, o que acarretava em mãos e pés cortados durante o percurso. Eles não recebiam alimentação, trabalhavam duas a três vezes em blocos diferentes e passavam mal durante percurso. O trabalho infantil também era constante. De lá para cá, conseguimos fazer um trabalho sólido e eliminar muitos desses riscos”, informa a coordenadora. 

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