Andréa Trindade
A Vigilância Sanitária da Prefeitura Municipal de Feira de Santana ainda não recebeu orientações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) sobre a proliferação da superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KCP), no Brasil. Segundo o secretário Municipal de Saúde, Rafael Cordeiro, a secretaria foi informada sobre a bactéria através da imprensa e até o momento não foi notificada formalmente sobre o risco.
“Mas isso não que dizer que não temos que tomar nossas precauções, mesmo porque essa bactéria não é a única que circula e a Secretaria Municipal de Saúde, deve está atenta e vigilante”, ressaltou o secretário lembrando que existe na cidade, as chamadas Vigilâncias em Saúde que estão sempre de prontidão para qualquer eventualidade.
“Acredito que a notificação sobe a KCP chegará, pois é um problema que já está instalado no Brasil e temos que está em alerta, porque quando mais cedo diagnosticá-lo, mais cedo ele será resolvido”, disse.
O secretário informou ainda que há plantões nos finais de semana nos quais podem ser registradas quaisquer notificações relacionadas a tipos de bactérias e de vírus, com o objetivo de impedir o alastramento destes microorganismos assim que eles forem detectados.
Ministro pede tranquilidade
Após participar de encontro na capital paulista sobre a definição de diretrizes para minimizar o risco cardíaco em pacientes em tratamento contra o câncer, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, pediu tranquilidade a população em relação à proliferação KCP, afirmando que trata-se de uma situação que acontece apenas em ambiente hospitalar e em pacientes debilitados.
Ele informou que Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está tomando medidas que deixará a situação sob controle. Entre as ações da agência, ele destacou a norma que determina a retenção da receita médica na compra de antibióticos e garantiu que a determinação “vai impedir muito o que hoje é um problema seríssimo, que é a automedicação, o uso abusivo e indiscriminado”. Vale ressaltar que procedimentos simples de higiene, como lavar as mãos, diminuem muito o risco de contágio pela bactéria. Com informações do repórter Ney Silva, do programa Acorda Cidade e da Agência Brasil.