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O Nordeste, que ostenta, historicamente, o menor Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Brasil (a soma de toda a riqueza da região dividida pelos habitantes), alcançando R$ 6.749 em 2009 – ou seja, continua sendo a região mais pobre do País –, elegeu governadores de patrimônios pessoais consideráveis no primeiro turno e pode eleger quatro outros mandatários milionários no segundo, no dia 31 de outubro.
As informações apresentadas pelos próprios candidatos, sobre seus patrimônios, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), revelam esse quadro. Como se baseiam nas declarações de imposto de renda, onde se calculam os bens na época da compra, sem atualizações, significa que os valores patrimoniais dos políticos devem ser bem maiores atualmente.
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Dos eleitos no primeiro turno, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), é a mais rica, com R$ 7.838.530,34. Seguida de Jaques Wagner (PT), com R$ 1.041.452,92; Marcelo Déda (PT), de Sergipe, com R$ 555.730,89; Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, com R$ 520.626,04; Cid Gomes (PSB), do Ceará, com R$ 511.224,80; e Rosalba Ciarlini (DEM), do Rio Grande do Norte, com R$ 187.423,91.
Entre os concorrentes ao segundo turno, está o mais rico entre os candidatos aos governos de estados na região: Teotônio Vilela Filho (PSDB), do Estado de Alagoas, que declarou possuir patrimônio de R$ 14.623.903,60. Ele disputa o segundo turno com Ronaldo Lessa (PDT), que tem R$ 986.525,15. Na Paraíba, José Maranhão (PMDB) possui R$ 7.429.880,68 e disputará o segundo turno com Ricardo Coutinho (PSB), com R$ 866.698,44. No Piauí, Wilson Martins (PSB), com patrimônio de R$ 2.881.888,50, disputa o segundo turno contra Sílvio Mendes (PSDB), que declarou possuir R$ 450.180,05. (As informações são do A Tarde)
