'É dia de Feira!'

Vendedores celebram o ‘Dia do Feirante’ com muito trabalho e simpatia

As feiras atraem clientes, visitantes e têm grande valor histórico e cultural para cidade.

Rachel Pinto

O nome já entrega a origem da cidade. Hoje a grande Feira de Santana mantém as feiras livres como umas das suas principais características. Seja na Feirinha da Estação Nova, Tomba, Sobradinho, George Américo, Cidade Nova, Feira X, Feira Verde, além do maior entreposto comercial do Norte Nordeste do Brasil, o Centro de Abastecimento. Em cada um desses espaços de comércio pujante, centenas de pais e mães de famílias vivem uma rotina recheada de trabalho e de histórias. E são esses profissionais que o Acorda Cidade homenageia hoje (25), Dia do Feirante.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

As feiras atraem clientes, visitantes e têm grande valor histórico e cultural para cidade. São diversas pessoas que frequentam as feiras e entre cores, sabores e texturas, são construídas relações de amizade, encontros e importantes negociações financeiras.

O dia a dia nas feiras começa cedo. Muitas vezes ainda na madrugada, faça sol ou faça chuva, os feirantes chegam, montam e organizam as suas barracas e produtos. Tudo com um único objetivo: agradar sempre o cliente.

Ricardo Silva conhece muito bem essa rotina há mais de 19 anos. Ele vende hortaliças e logo cedo arruma sua barraca com coentro, cebolinha, alface, couve e salsinha bem fresquinhos.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Segundo o feirante, o que ele mais gosta é do contato com o povo e com clientes. Das conversas e do dia a dia que se revela sempre diferente com novas histórias e novos personagens.

Ele conta que além de oferecer bons produtos, vale também oferecer bons preços e gritar para “chamar” a clientela.

“A estratégia que a gente usa é o preço baixo e a qualidade da mercadoria. A gente grita para chamar a atenção do cliente e assim vamos tirando nosso pão de cada dia”, diz.

Ricardo revela ainda que por mês tira cerca de R$ 850 e é com esse dinheiro que ele sustenta a sua família.

Apaixonada pela feira

Claúdia Brito conhece a rotina da feira desde que tinha oito anos de idade. Ela relata que é apaixonada pela profissão de feirante e por tudo que acontece na feira. Sua barraca na Feira Verde tem frutas para todos os gostos. Maracujá, uva, pêra, ameixa, goiaba e maçã estão entre as mais suculentas e o cliente quando chega faz sempre questão de levá-las para casa.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Comecei cedo. Gosto muito do que faço. Daqui eu tiro meu sustento e vivo o dia a dia despachando e sorrindo. Eu amo o que faço”, acrescenta.

Assim como Ricardo e Cláudia, os feirantes celebram o “Dia do Feirante” com muita simpatia, garra, alegria e trabalho. Nas feiras criam-se famílias e também clientes muito fiéis. O dia a dia vai além da compra e venda dos produtos e assim nascem boas histórias e grandes amizades.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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