Ney Silva
Cinco lojas localizadas na rua Pedro Américo de Brito cruzamento com a travessa Gêmeos, próximas a Praça do Tomba, foram arrombadas na madrugada desta segunda-feira (14). Os estabelecimentos vendem sapatos e roupas, mas há também uma barbearia e uma loja de peças e manutenção de fogões e eletrodomésticos.
Os lojistas acreditam que a ação dos marginais ocorreu de madrugada. Todos os comerciantes foram ao Complexo Policial e registraram queixas. Os policiais da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos estiveram no local e estão investigando os arrombamentos.
A comerciante de confecções Tais Santos Neves foi a mais prejudicada com a ação dos marginais. Eles quebraram o telhado e o forro de gesso. Já dentro da loja, furtaram um teclado avaliado em R$ 1mil e todas as confecções. O prejuízo pode chegar a mais de R$ 5mil.
Segundo Taís, a loja dela foi a última a ser invadida pelos ladrões. Ela acha que os arrombamentos devem ter ocorrido por volta de 1h40. “Levaram tudo. Bermudas, bonés, roupas de malha fria e acabaram com a minha loja", conta.
Como os demais comerciantes, ela acredita que os marginais subiram nos telhados das lojas através de uma castanheira que fica no cruzamento da rua Senador Quintino com a travessa Gêmeos.
“Essa é a quarta vez que minha loja foi arrombada. É preciso que se adote providências", afirma Tais.
A comerciante Doraci Cerqueira também foi prejudicada com a ação dos bandidos. A loja Polly Variedades, de sua propriedade, também foi arrombada pelo teto.
Ela conta que o estabelecimento tem um alarme que disparou por volta das 2h da madrugada. “Nesse momento eles devem ter se assustado com o alarme e começaram a bagunçar a loja", disse.
Até o final da tarde, Doraci não tinha contabilizado o prejuízo provocado pelo arrombamento. O telhado da loja foi o primeiro a ser reparado de forma paliativa. Foi a primeira vez que o estabelecimento sofreu um arrombamento.
Dono de uma loja de peças e manutenção de fogões e outros eletrodomésticos, o comerciante Francisco de Assis, conhecido como Chico do Fogão, disse que os ladrões quebraram os ripões do telhado e entraram. Segundo ele, nada foi furtado, mas houve prejuízos porque o telhado ficou danificado. Foi a terceira vez que a loja foi arrombada.
Como os demais comerciantes, Chico também desconfia que o acesso aos telhados das lojas acontece por causa da castanheira. “Eles sobem pela árvore. Vem por cima e entram nas lojas", afirmou.
Fotos: Ney Silva