Daniela Cardoso
O reitor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), professor Paulo Gabriel Nassif, falou em entrevista na manhã desta terça-feira (24) no programa Acorda Cidade, sobre a implantação do campus da UFRB em Feira de Santana. A presidenta Dilma Rousseff assinou a extensão da universidade no dia 16 de agosto.
De acordo com o reitor da UFRB, o impacto do campus de uma universidade federal em Feira de Santana, será social e cultural, além de criar novas vagas de emprego na cidade. A UFRB tem sede na cidade de Cruz das Almas e tem unidades instaladas nos municípios de Santo Antônio de Jesus, Amargosa e Cachoeira. Confira a entrevista completa.
Acorda Cidade – Como está o processo de implantação?
Professor Paulo Gabriel – No dia 16 a presidenta Dilma convidou a UFRB para implantar um campus em Feira de Santana e os técnicos do MEC (Ministério da Educação), encaminharam um convite para que a universidade assumisse a implantação desse campus. Estamos no momento inicial de receber informações e vamos iniciar um grande debate tanto com a comunidade acadêmica da UFRB, como com a sociedade feirense no sentido de buscar a maior integração possível, de modo que a gente possa definir os rumos desse campus em Feira de Santana.
AC – Quais cursos serão oferecidos no campus de Feira de Santana?
Professor Paulo Gabriel – De um modo geral percebemos que hoje o MEC tem uma inclinação forte para a área de saúde e a área tecnológica, e é evidente que o MEC vai fazer indicações nessas áreas, e nós vamos debater junto com a comunidade feirense para definir esses cursos.
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AC – Haverá integração entre a UEFS e a UFRB?
Professor Paulo Gabriel – Eu sempre converso com reitor da UEFS (Universidade Estadual de feira de Santana), Zé Carlos, e a maior idéia é que a UFRB e a UEFS tenham a maior integração possível, de maneira que as forças se somem para criarmos universidades cada vez mais fortes.
AC – Qual é o impacto na cidade quando se instala uma universidade federal?
Professor Paulo Gabriel – Tem um impacto social, um impacto cultural e criam-se novas vagas, então é um impacto marcante, que em cidades menores dá para perceber mais rapidamente. Em cidades como Feira de Santana, que está entre as maiores da Bahia, o impacto aparece de forma mais lenta, porém consistente.
AC – Já tem estimativa para previsão de início das aulas?
Professor Paulo Gabriel – Eu acredito que as atividades do campus de Feira de Santana devem começar no segundo semestre de 2012 ou 2013, mas isso é uma questão que será definida pelo conselho universitário da UFRB.
