Polícia

Polícia identifica envolvidos na morte de menina de 10 anos; ordem partiu de dentro do presídio

De acordo com o delegado Gustavo Coutinho, titular da Delegacia de Homicídios, a polícia está ouvindo testemunhas e deve pedir logo a prisão preventiva dos acusados.

Laiane Cruz

A Polícia Civil de Feira de Santana já identificou os quatro envolvidos na morte da menina de 10 anos Aryana de Jesus Viena, que foi baleada na região do abdômen no final da tarde de ontem (6), no Conjunto Liberdade, bairro Tomba. A garota foi socorrida para o Hospital Estadual da Criança (HEC), mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 18h.

De acordo com o delegado Gustavo Coutinho, titular da Delegacia de Homicídios, a polícia está ouvindo testemunhas e deve pedir logo a prisão preventiva dos acusados. Segundo ele, os quatro envolvidos no assassinato fazem parte de uma facção criminosa e estavam em busca do irmão de Aryana para matá-lo.

Ao chegarem à residência da família, por volta das 17h, como não o encontraram, começaram a disparar contra o imóvel e um dos tiros atingiu a menina na barriga, próximo à virilha.

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Ordem partiu de dentro do presídio

O delegado Gustavo Coutinho relatou ainda que o alvo, de prenome Rafael, já cumpriu pena no Conjunto Penal de Feira e estava tentando abandonar o tráfico de drogas.

“Rafael é ex-presidiário, era envolvido com roubos e também vendia drogas para o traficante do presídio. Ele estava sendo ameaçado de morte há cerca de três semanas pelo fato de estar querendo deixar o tráfico. Os traficantes do presídio não permitiam isso, o que gerou uma discussão entre eles, e o traficante conhecido por Marquinhos, que também está preso, determinou que quatro indivíduos fossem lá e o executassem”, informou o delegado ao Acorda Cidade.

Ainda de acordo com Gustavo Coutinho, Rafael está trabalhando de carteira assinada como garçom, e dois dos envolvidos na tentativa de homicídio contra ele e que culminou na morte da irmã são ‘amigos próximos’. “No mundo das drogas é assim: quando alguém recebe uma ordem tem que cumprir”.

As informações são do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
 

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