Andrea Trindade
Há um mês, a Polícia Civil de Feira de Santana investiga o desaparecimento da menina de 7 anos Gabrielly Gomes Santana, que sumiu quando estava brincando na porta da casa da avó, numa manhã de sábado, no residencial Solar da Princesa, no bairro Gabriela. A mãe da menina, Jeisa Santana, disse ao Acorda Cidade que desde o desaparecimento, a vida dela não é mais a mesma.
“Até o momento nenhuma notícia. O delegado João Uzzum está bastante empenhado e digo a você que está com minha filha, seja você homem ou mulher, que eu te perdôo em nome do Senhor Jesus. Te peço: traga minha filha de volta. A gente está sofrendo. A vida da gente parou, a gente não quer comer, não dormimos direito. É muita aflição, ela é uma menina tão meiga, tão inocente, um anjo do Senhor. Como um ser humano faz uma coisa dessa? O Deus que eu sirvo me faz ser forte e eu luto pela minha filha e quem pensa que essas informações falsas sobre ela vão me colocar numa cama estão pensando errado, porque Deus tem me colocado de pé e vou contar minha vitória", declarou.
Uma força-tarefa com quatro delegados e vários policiais, investigadores e escrivães, está trabalhando exclusivamente no caso com a participação da Delegacia de Apoio à Pessoa Desaparecida (DAPD). De acordo com o coordenador regional de polícia, delegado João Rodrigo Uzzum, a equipe já foi em várias cidades do estado em busca de informações.
Já esteve em Itaberaba, Alagoinhas, Pintadas, Jacobina e Salvador, entre outras, após receber informações de pessoas afirmando terem visto crianças com fortes semelhanças. Infelizmente nenhuma delas era Gabrielly, mas a equipe continua apurando as informações, ouvindo depoimentos e até mesmo solicitando exames periciais. Um suspeito foi preso por conta de provas iniciais contra ele, mas a polícia chegou à conclusão de que ele não tinha envolvimento com o fato.
O delegado informou que houve uma enxurrada de informações falsas que atrapalharam bastante a investigação, mas também houve informações de pessoas que acreditaram de fato terem visto a menina.
A comunidade se sensibilizou com o que houve e há muitos compartilhamentos nas redes sociais. Alguns motoristas colaram a foto dela em seus veículos e amigos e familiares fazem caminhadas para que o caso não caia no esquecimento das pessoas.
"Todos os esforços possíveis já foram empreendidos. Temos esperança de que ela esteja viva, existe essa possibilidade e estamos trabalhando com ela. Na última sexta-feira fomos até Salvador e ouvimos o depoimento de uma pessoa", informou o delegado.
Quem tiver informações que ajudem nas investigações podem entrar em contato através dos telefones do Cicom 190 ou da DAPD (71) 3116.0357 / WhatsApp da polícia (71) 99631.6538.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
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