Rachel Pinto
Na tarde desta sexta-feira (10), familiares e amigos de Gabrielly Gomes Santana, de 7 anos, que desapareceu no dia 21 de janeiro, quando brincava na escada em frente a casa da avó no residencial Solar da Princesa, em Feira de Santana, realizaram mais uma manifestação através de uma corrente de fé e oração, em busca de informações que ajudem a encontrar a menina.
Com cartazes, faixas e mensagens religiosas, o grupo se concentrou na Avenida Eduardo Fróes da Mota, no bairro Sobradinho e clamou para que a história do sumiço de Gabrielly chegue a um desfecho e ela seja encontrada bem.
A mãe da criança, Jeisa Costa Gome,s contou à reportagem do Acorda Cidade como tem sido esses últimos vinte dias do desaparecimento da filha. Nesta tarde ela compareceu à polícia e prestou mais alguns esclarecimentos. Jeisa elogiou o trabalho da polícia e destacou que há um empenho grande para que sua filha seja encontrada.
“Hoje completam vinte dias que ela sumiu e eu continuo sem comer e sem dormir direito, continuo aflita. Hoje fui ouvida novamente pela polícia, mas até o momento não temos nenhuma notícia de Gabrielly. A investigação está em sigilo para que não atrapalhe o trabalho da polícia. Eu gostaria até de pedir as pessoas que não compartilhem, nem divulguem informações inverídicas sobre a minha filha. Muitos boatos continuam circulando pelo WhatsApp e calúnias de que ela teria sumido porque eu devo a agiota. Isso não é verdade, não procede”, declarou.
Jeisa disse ainda que tem fé que a filha está bem e viva. Ela também agradeceu a solidariedade de todas as pessoas que tem ajudado e confortado à família.
Rosa Ribeiro, vizinha da família contou que depois do sumiço que Gabrielly todos os moradores do condomínio estão assustados e não deixam mais as crianças brincarem na porta de casa. Ela disse que todos torcem e oram para que a garota apareça.
“Estamos assustados porque é um condomínio onde nunca aconteceu nada. Acreditamos que ela esteja viva e pedimos a Deus para que ela apareça”, finalizou.
Com informações e fotos do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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