Rachel Pinto
O dia 22 de setembro é o “Dia Nacional de Paralisação” em prol dos direitos trabalhistas. Várias classes sindicais fizeram um protesto percorrendo várias ruas do Centro da cidade de Feira. Ivanilson Santos Silva, que representa a classe dos metalúrgicos, disse que a luta dos trabalhadores é pela garantia dos direitos e contra a atual conjuntura trabalhista do país.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“A luta é pela continuidade dos nossos direitos e contra a reforma trabalhista. Esse governo que está aí não adianta estar no poder”, pontuou.
Cícero Marcelo, integrante do Fórum Popular de Saúde, destacou que o ato é nacional e o objetivo da paralisação é chamar atenção da população, principalmente da classe trabalhadora para entender mais sobre o momento atual que o Brasil vive.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“A classe trabalhadora precisa entender que o Brasil está passando um momento onde estamos cerceados de direito, principalmente o trabalhador. As políticas públicas no Brasil, inclusive a pauta da educação e política de saúde, estão extremamente sob ataques. Nós do Movimento Popular de Saúde em Feira de Santana, através do Fórum Popular de Saúde, que congrega trabalhadores de segmentos da sociedade civil organizada, levantamos a bandeira de luta e defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). Todos que estão hoje aqui em Feira de Santana são trabalhadores com representatividade sindicais. É um chamado para a população entender que o Brasil é do povo brasileiro. Que as políticas públicas no Brasil foram conquistadas por um processo democrático, um processo de luta coletiva principalmente para o trabalhador”, afirmou.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
O professor Jocélio Dantas enfatizou que o Dia de Paralisação Nacional busca protestar contra os projetos de lei que estão sendo levados ao congresso nacional para tirar direitos trabalhistas, e as manifestações envolvem representantes de sindicatos e oposição política. Além disso, vários manifestantes demonstraram também a insatisfação em relação ao governo Temer.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“Há a atuação de partidos políticos e também sindicatos de oposição. A principal ação é a população e manifestar contra o corte de diretos trabalhistas, aumento de jornada de trabalho, aumento do tempo de serviço para o cidadão conseguir a aposentadoria e o congelamento de salário. Acima de tudo é isso, mas há um aglutinamento de centrais e diferentes formas de pensar”, completou.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.