Feira de Santana

Prefeito assina ordem de serviço para construção de shopping popular

O contrato foi firmado com um consórcio formado por quatro empresas que atuam na gestão de varejos em diversos estados do Brasil, sobretudo na região sudeste.

Laiane Cruz

O prefeito José Ronaldo assinou na manhã desta quarta-feira (14) a ordem de serviço para construção do Shopping Popular de Feira de Santana, que reunirá em um só lugar cerca de 2 mil vendedores ambulantes que atualmente estão espalhados por diversas ruas do centro comercial da cidade.

O contrato foi firmado com um consórcio formado por quatro empresas que atuam na gestão de varejos em diversos estados do Brasil, sobretudo na região sudeste. Participaram também da solenidade dirigentes de entidades, como os sindicatos de vendedores ambulantes e do comércio, a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), secretarias do governo, e a Associação Comercial (Acefs).

De acordo com o secretário de Turismo, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Júnior, o trabalho de cadastramento dos vendedores ambulantes começou em 2013 e de lá para cá foram feitas diversas audiências públicas para se discutir a implantação do shopping popular.

Ele informou que a obra deve começar de imediato, com um investimento inicial de R$ 55 milhões, sendo que R$ 13 milhões foram concedidos pela Câmara de Vereadores. “No total, porém, a obra custa R$ 92 milhões, porque existe uma manutenção de dois em dois anos”, afirmou.

O empresário Elias Tergilene, que gerencia o consórcio formado pela Fundação Doimo, Piu Investe S/A, Mais Investe e TPC, informou que pretende construir com camelôs, prefeitura e população um cronograma de execução da obra e fazer a transferência dos ambulantes com sustentabilidade.

“É um shopping que tem um cunho social muito grande. Nós precisamos capacitar essa turma toda, trazer cartão de crédito, bancarizar, formalizar e conseguir distribuidores, direto da indústria, para que eles vendam a mercadoria e concorram com as grandes lojas. O trabalho começa agora e nós precisamos que esteja todo mundo junto nessa missão”, afirmou Elias Tergilene.

O empresário destacou ainda que irá agregar diversos serviços ao empreendimento para atrair a clientela. “Nós vamos ter as lojas com 5 metros quadrados, praça de alimentação, banco, serviços, tudo o que a gente puder agregar e fazer com que gere fluxo para o vendedor. É uma obra nova, feita em pré-moldado, e o diferencial será a gestão”, completou.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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