Saúde

Cinco médicos 'fantasmas' foram demitidos do Clériston Andrade

Um levantamento foi feito para verificar a frequência dos funcionários e foi identificado que alguns profissionais não estavam comparecendo para trabalhar.

Daniela Cardoso
 
O diretor do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), José Carlos Pitangueira, que está à frente da instituição há dois meses, informou ao Acorda Cidade que cinco médicos 'fantasmas' já foram demitidos durante a sua administração. De acordo com ele, um levantamento foi feito para verificar a frequência dos funcionários e foi identificado que alguns profissionais não estavam comparecendo para trabalhar.
 
“Fizemos uma pesquisa e verificamos que cinco médicos não estavam comparecendo nesses 60 dias, por isso, nós tiramos da folha de pagamento. Quem não trabalha não deve receber”, afirmou, acrescentando que outros funcionários estão sendo investigados.
 
Segundo o diretor do Clériston, alguns médicos não estavam comparecendo, pois estavam com problemas de saúde. Esses, ele informou que serão encostados.
 
Superlotação
 
O problema da superlotação na emergência do hospital ainda não foi resolvido. Pitangueira afirma que o motivo é que o Clériston Andrade continua recebendo a ambulânciaterapia. Ele destacou as melhorias ocorridas após a sua administração.
 
“Continuo recebendo pacientes que deveriam ir para os postos de saúde, mas já aumentamos a sala vermelha, já estamos fazendo ecocardiogramas, vamos ter um novo tomógrafo e estamos melhorando o centro cirúrgico e a UTI (Unidade de Terapia Intensiva)”, afirmou.
 
Ortopedia
 
O setor de ortopedia foi outro problema apontado pelo diretor do Clériston Andrade. De acordo com ele, o hospital deveria atender apenas casos de fratura exposta, mas hoje, cerca de 70% são casos, são de fraturas fechadas. Para solucionar o problema, Pitangueira diz que precisa da ajuda de clínicas da cidade e afirma que uma unidade de ortopedia deveria ser construída em Feira de Santana.
 
“Hoje tem 56 pacientes esperando. Na semana passada eram 47, nós operamos 18 e chegaram mais 30. Precisamos fazer um mutirão com as clínicas da cidade para acabarmos com essa fila”, ressaltou.
 
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade. 
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